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28 de mar. de 2010
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20 de mar. de 2010
Resenha: As Três Ecologias de Félix Guatari
[Juliana Veiga *]
O autor inicia o livro narrando sobre as intensas transformações técnico-científicas do Planeta Terra que acabam por engendrar fenômenos de desequilíbrios ecológicos. Ao mesmo tempo os modos de vida individuais e coletivos se encaminham para uma padronização dos comportamentos, como ele cita. Além de que “a vida doméstica vem sendo gangrenada pelo consumo da mídia”.
Para a mudança desse quadro, Guattari propõe a articulação ético-política, que ele chama de ecosofia, entre o que seriam os “três registros ecológicos”: o do meio ambiente, o das relações sociais e o da subjetividade humana. Para ele, o que está em questão é a maneira de se viver no planeta daqui em diante.
A resposta a essa crise ecológica viria da revolução política, social e cultural. “Essa revolução deverá concernir, portanto, não só às relações de forças visíveis em grande escala mas também aos domínios moleculares de sensibilidade, de inteligência e de desejo”, ou seja, de subjetividade.
Porém, os Estados se impõem cada vez menos como instâncias mediadoras, se colocando a serviço do “mercado mundial e dos complexos militar-industriais”.
Dessa maneira, o paradoxo está instalado: de um lado, o desenvolvimento de meios técnico-científicos com potencial de resolver e reequilibrar as problemáticas ecológicas dominantes, e de outro, a incapacidade das forças sociais e, portanto, subjetivas de se apropriar desses meios para torná-los positivos, funcionais, ou operativos como coloca o autor.
Apesar disso, alguns fatos nos levam a pensar que transformações estão em curso. Guattari dá o exemplo da designação de mulheres para cargos de chefia e reivindicação de paridade homem-mulher nas instâncias representativas.
“A nova referência ecosófica indica linhas de recomposição das práxis humanas nos mais variados domínios (...) Trata-se, a cada vez, de se debruçar sobre o que poderiam ser os dispositivos de produção de subjetividade, indo no sentido de uma re-singularização individual e/ou coletiva, ao invés de ir no sentido de uma usinagem pela mídia, sinônimo de desolação e desespero”.
Isso significa dizer que a ecosofia social se constitui a partir do desenvolvimento de práticas específicas que modifiquem e reinventem maneiras de ser no que diz respeito à família, ao casal, ao contexto urbano, ao trabalho, etc. Um casal não é mais necessariamente composto por homem e mulher, uma família não é necessariamente composta por filhos biológicos.
Ou seja, é inconcebível querer aplicar as mesmas fórmulas do passado numa sociedade que, ao contrário, deve se reinventar conforme as demandas e subjetividades de sua época.
Nesse domínio, o autor comenta: “Não nos ateríamos às recomendações gerais mas faríamos funcionar práticas efetivas de experimentação tanto nos níveis microssociais quanto em escalas institucionais maiores.” Entendo níveis microssociais como “locais de atuação” dos grupos sociais, como a família, a escola, a igreja, os espaços culturais. Escalas institucionais maiores seria basicamente o Estado e suas formas de poder.
Aqui entendo que o autor propõe agir nas brechas, partindo de uma micropolítica (escola, família, espaços culturais, etc) para reinventar a macropolítica e suas formas de engendrar o poder.
O autor sugere falar em componentes de subjetivação ao invés de sujeito, para reexaminar a interioridade do indivíduo que se dá no “cruzamento de múltiplos componentes relativamente autônomos uns em relação aos outros e, se for o caso, francamente discordantes”. Ou seja, essa interioridade é composta por antagonismos que não são necessariamente complementares.
Sobre a psicanálise, Guattari fala da importância de seus “fantasmas” serem desmascarados no sentido de uma não sustentação das nossas maneiras de pensar a sexualidade, a infância, a neurose. A questão colocada por ele é de re-orientar esses conceitos e práticas para dar-lhes outro uso, desenraizando-os de suas fórmulas prontas, deterministas, enfim, dos estereótipos e repetições “congeladas”.
E para isso, ele cita a “lógica das intensidades ou a eco-lógica”, em oposição à lógica dos conjuntos discursivos, que leva em conta o processo de “se pôr a ser”, o movimento; rompendo com o que é totalizante, pondo-se a trabalhar por conta própria. É algo que se coloca atravessado à ordem “normal” das coisas.
O que o autor chama de Capitalismo Mundial Integrado (CMI) tende, cada vez mais, em tirar seu foco de poder das estruturas de produção de bens e serviços para as estruturas que produzem signos; subjetividade. É a produção de subjetividade por intermédio da mídia, da publicidade.
A questão que se coloca para o futuro é a de cultivar a produção singular da existência, ou o que ele chama de dissenso. Ou seja, o cultivo da diferença como algo positivo e possível. É a partir daí que devem surgir frentes heterogêneas para articular as novas práticas ecológicas, ou seja, micropolíticas e microssociais.
O que Guattari propõe é fazer com que a singularidade, a exceção, a raridade funcionem junto com uma ordem estatal o menos pesada possível. A eco-lógica não se propõe resolver os contrários, mas os coloca em luta.
“Essa nova lógica ecosófica, volto a sublinhar, se aparenta à do artista que pode ser levado a remanejar sua obra a partir da intrusão de um detalhe acidental, de um acontecimento-incidente que repentinamente faz bifurcar seu projeto inicial, para fazê-lo derivar longe das perspectivas anteriores mais seguras.”
É a possibilidade da mudança, do fazer diferente, do re-significar, que permite o não-engessamento das práticas culturais.
* Mestranda em Cultura e Territorialidade na UFF
Texto escrito em 2009, na graduação em Produção Cultural UFF.
O autor inicia o livro narrando sobre as intensas transformações técnico-científicas do Planeta Terra que acabam por engendrar fenômenos de desequilíbrios ecológicos. Ao mesmo tempo os modos de vida individuais e coletivos se encaminham para uma padronização dos comportamentos, como ele cita. Além de que “a vida doméstica vem sendo gangrenada pelo consumo da mídia”.
Para a mudança desse quadro, Guattari propõe a articulação ético-política, que ele chama de ecosofia, entre o que seriam os “três registros ecológicos”: o do meio ambiente, o das relações sociais e o da subjetividade humana. Para ele, o que está em questão é a maneira de se viver no planeta daqui em diante.
A resposta a essa crise ecológica viria da revolução política, social e cultural. “Essa revolução deverá concernir, portanto, não só às relações de forças visíveis em grande escala mas também aos domínios moleculares de sensibilidade, de inteligência e de desejo”, ou seja, de subjetividade.
Porém, os Estados se impõem cada vez menos como instâncias mediadoras, se colocando a serviço do “mercado mundial e dos complexos militar-industriais”.
Dessa maneira, o paradoxo está instalado: de um lado, o desenvolvimento de meios técnico-científicos com potencial de resolver e reequilibrar as problemáticas ecológicas dominantes, e de outro, a incapacidade das forças sociais e, portanto, subjetivas de se apropriar desses meios para torná-los positivos, funcionais, ou operativos como coloca o autor.
Apesar disso, alguns fatos nos levam a pensar que transformações estão em curso. Guattari dá o exemplo da designação de mulheres para cargos de chefia e reivindicação de paridade homem-mulher nas instâncias representativas.
“A nova referência ecosófica indica linhas de recomposição das práxis humanas nos mais variados domínios (...) Trata-se, a cada vez, de se debruçar sobre o que poderiam ser os dispositivos de produção de subjetividade, indo no sentido de uma re-singularização individual e/ou coletiva, ao invés de ir no sentido de uma usinagem pela mídia, sinônimo de desolação e desespero”.
Isso significa dizer que a ecosofia social se constitui a partir do desenvolvimento de práticas específicas que modifiquem e reinventem maneiras de ser no que diz respeito à família, ao casal, ao contexto urbano, ao trabalho, etc. Um casal não é mais necessariamente composto por homem e mulher, uma família não é necessariamente composta por filhos biológicos.
Ou seja, é inconcebível querer aplicar as mesmas fórmulas do passado numa sociedade que, ao contrário, deve se reinventar conforme as demandas e subjetividades de sua época.
Nesse domínio, o autor comenta: “Não nos ateríamos às recomendações gerais mas faríamos funcionar práticas efetivas de experimentação tanto nos níveis microssociais quanto em escalas institucionais maiores.” Entendo níveis microssociais como “locais de atuação” dos grupos sociais, como a família, a escola, a igreja, os espaços culturais. Escalas institucionais maiores seria basicamente o Estado e suas formas de poder.
Aqui entendo que o autor propõe agir nas brechas, partindo de uma micropolítica (escola, família, espaços culturais, etc) para reinventar a macropolítica e suas formas de engendrar o poder.
O autor sugere falar em componentes de subjetivação ao invés de sujeito, para reexaminar a interioridade do indivíduo que se dá no “cruzamento de múltiplos componentes relativamente autônomos uns em relação aos outros e, se for o caso, francamente discordantes”. Ou seja, essa interioridade é composta por antagonismos que não são necessariamente complementares.
Sobre a psicanálise, Guattari fala da importância de seus “fantasmas” serem desmascarados no sentido de uma não sustentação das nossas maneiras de pensar a sexualidade, a infância, a neurose. A questão colocada por ele é de re-orientar esses conceitos e práticas para dar-lhes outro uso, desenraizando-os de suas fórmulas prontas, deterministas, enfim, dos estereótipos e repetições “congeladas”.
E para isso, ele cita a “lógica das intensidades ou a eco-lógica”, em oposição à lógica dos conjuntos discursivos, que leva em conta o processo de “se pôr a ser”, o movimento; rompendo com o que é totalizante, pondo-se a trabalhar por conta própria. É algo que se coloca atravessado à ordem “normal” das coisas.
O que o autor chama de Capitalismo Mundial Integrado (CMI) tende, cada vez mais, em tirar seu foco de poder das estruturas de produção de bens e serviços para as estruturas que produzem signos; subjetividade. É a produção de subjetividade por intermédio da mídia, da publicidade.
A questão que se coloca para o futuro é a de cultivar a produção singular da existência, ou o que ele chama de dissenso. Ou seja, o cultivo da diferença como algo positivo e possível. É a partir daí que devem surgir frentes heterogêneas para articular as novas práticas ecológicas, ou seja, micropolíticas e microssociais.
O que Guattari propõe é fazer com que a singularidade, a exceção, a raridade funcionem junto com uma ordem estatal o menos pesada possível. A eco-lógica não se propõe resolver os contrários, mas os coloca em luta.
“Essa nova lógica ecosófica, volto a sublinhar, se aparenta à do artista que pode ser levado a remanejar sua obra a partir da intrusão de um detalhe acidental, de um acontecimento-incidente que repentinamente faz bifurcar seu projeto inicial, para fazê-lo derivar longe das perspectivas anteriores mais seguras.”
É a possibilidade da mudança, do fazer diferente, do re-significar, que permite o não-engessamento das práticas culturais.
* Mestranda em Cultura e Territorialidade na UFF
Texto escrito em 2009, na graduação em Produção Cultural UFF.
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13 de mar. de 2010
A Arteterapia e sua função transformadora
[Caroline Tavares]
A Arteterapia quer acordar essências. Quer despertar potenciais existentes mas não disponíveis – talvez por falta de uso, de hábito ou de coragem. Quer apontar para a singularidade do ser individual.
Para tanto, tem como fio condutor a criatividade, que funciona também como um desbloqueador, gerando um ciclo onde a criatividade desbloqueia potenciais que desvendam possibilidades que encorajam a criar. E assim, outros pontos são tocados, novas alternativas se apresentam, a confiança aumenta e a criatividade se expande, num ciclo sem fronteiras.
Para uma visão holística-integral do ser humano, é preciso ampliar o olhar além das dicotomias, como corpo/mente, emoção/razão. Há muito o homem foi partido e, apesar de estar tentando reconquistar a inteireza, o caminho é árduo. Hábitos, costumes e culturas não se transformam de um dia para o outro.
De diversas formas nas diversas culturas, o homem foi sendo fragmentado mais e mais. A culminância dessa maneira de perceber o humano se deu com o aumento cada vez maior da especialização médica. O avanço tecnológico e o aumento de conhecimento trouxeram inúmeras inovações importantes para o aumento da média de vida e de sua qualidade, porém, consequentemente, o homem foi sendo visto com uma lente cada vez mais profunda e menos ampla.
Desse ponto de vista, o caminho para uma percepção mais integral vem sendo resgatado pela revalorização da homeopatia, terapias complementares, corporais e energéticas e psicologia profunda, além do aumento do interesse pela cultura e filosofia orientais que têm como fundamento o ser integral.
Como a Arteterapia pretende trabalhar com a integralidade do ser, apresenta abordagem onde o indivíduo entra em contato com os elementos da natureza: terra, fogo, água e ar. Dessa forma, pode ter a noção concreta de que traz em si várias nuances, mas que a coerência com a unidade e a inteireza são possíveis. Também pode compreender melhor as características e diferenças individuais, melhorando a qualidade de seus relacionamentos.
No início do século XX, o suíço Carl Gustav Jung tornou-se médico psiquiatra e passou a desenvolver sua própria teoria psicológica. A colaboração com Sigmund Freud e uma profunda auto-análise, deram início a um extenso estudo científico acerca da psique humana.
Em sua teoria, descreve quatro funções psicológicas: sensação, intuição, sentimento e pensamento, que, junto aos conceitos de extroversão e introversão, formam seus oito tipos psicológicos; onde cada pessoa possui uma função principal, uma inferior e duas auxiliares.
Analogamente, podemos relacionar cada função da teoria analítica a um elemento da natureza. A sensação está ligada ao corpo e ao sentido proprioceptivo, sua relação é com a terra, elemento concreto, que limita. A intuição é relacionada ao fogo e ao que é primordial e espiritual. Sentimento e água correlacionam-se na fluidez e expansão, estão ligados à emoção. O pensamento é tão impalpável e pode tomar tanto espaço quanto o ar.
A ideia de inteireza está ligada, entre outros fatores, ao equilíbrio das quatro funções, respeitando-se, no entanto, a predominância de uma ou outra como característica pessoal.
Na Arteterapia, a busca do equilíbrio se dá com o fazer. De forma que cada um dos quatro “despertadores” (sensorial, intuitivo, emocional e mental) toque o indivíduo, acordando algo que ainda estava adormecido. Então, a cada produção há uma associação interna, o trabalho e a expressão concreta levam a uma tomada de consciência e consequente possibilidade de mudança.
Arteterapia é transformação. Sua função é possibilitar e promover mudanças com vista à integralidade do indivíduo e consequente melhora em sua qualidade de vida. É colaborar para a construção de um mundo onde a possibilidade de escolha, a liberdade e o respeito à singularidade sejam fatores chaves para a vida em comunidade. É acreditar que o ser humano pode viver de forma integral, respeitando seus próprios limites e características e exaltando e orgulhando-se de seus talentos. É sonhar e trabalhar por uma sociedade mais cooperativa, saudável e feliz; pela humanidade no sentido estrito da palavra.
A Arteterapia quer acordar essências. Quer despertar potenciais existentes mas não disponíveis – talvez por falta de uso, de hábito ou de coragem. Quer apontar para a singularidade do ser individual.
Para tanto, tem como fio condutor a criatividade, que funciona também como um desbloqueador, gerando um ciclo onde a criatividade desbloqueia potenciais que desvendam possibilidades que encorajam a criar. E assim, outros pontos são tocados, novas alternativas se apresentam, a confiança aumenta e a criatividade se expande, num ciclo sem fronteiras.
Para uma visão holística-integral do ser humano, é preciso ampliar o olhar além das dicotomias, como corpo/mente, emoção/razão. Há muito o homem foi partido e, apesar de estar tentando reconquistar a inteireza, o caminho é árduo. Hábitos, costumes e culturas não se transformam de um dia para o outro.
De diversas formas nas diversas culturas, o homem foi sendo fragmentado mais e mais. A culminância dessa maneira de perceber o humano se deu com o aumento cada vez maior da especialização médica. O avanço tecnológico e o aumento de conhecimento trouxeram inúmeras inovações importantes para o aumento da média de vida e de sua qualidade, porém, consequentemente, o homem foi sendo visto com uma lente cada vez mais profunda e menos ampla.
Desse ponto de vista, o caminho para uma percepção mais integral vem sendo resgatado pela revalorização da homeopatia, terapias complementares, corporais e energéticas e psicologia profunda, além do aumento do interesse pela cultura e filosofia orientais que têm como fundamento o ser integral.
Como a Arteterapia pretende trabalhar com a integralidade do ser, apresenta abordagem onde o indivíduo entra em contato com os elementos da natureza: terra, fogo, água e ar. Dessa forma, pode ter a noção concreta de que traz em si várias nuances, mas que a coerência com a unidade e a inteireza são possíveis. Também pode compreender melhor as características e diferenças individuais, melhorando a qualidade de seus relacionamentos.
No início do século XX, o suíço Carl Gustav Jung tornou-se médico psiquiatra e passou a desenvolver sua própria teoria psicológica. A colaboração com Sigmund Freud e uma profunda auto-análise, deram início a um extenso estudo científico acerca da psique humana.
Em sua teoria, descreve quatro funções psicológicas: sensação, intuição, sentimento e pensamento, que, junto aos conceitos de extroversão e introversão, formam seus oito tipos psicológicos; onde cada pessoa possui uma função principal, uma inferior e duas auxiliares.
Analogamente, podemos relacionar cada função da teoria analítica a um elemento da natureza. A sensação está ligada ao corpo e ao sentido proprioceptivo, sua relação é com a terra, elemento concreto, que limita. A intuição é relacionada ao fogo e ao que é primordial e espiritual. Sentimento e água correlacionam-se na fluidez e expansão, estão ligados à emoção. O pensamento é tão impalpável e pode tomar tanto espaço quanto o ar.
A ideia de inteireza está ligada, entre outros fatores, ao equilíbrio das quatro funções, respeitando-se, no entanto, a predominância de uma ou outra como característica pessoal.
Na Arteterapia, a busca do equilíbrio se dá com o fazer. De forma que cada um dos quatro “despertadores” (sensorial, intuitivo, emocional e mental) toque o indivíduo, acordando algo que ainda estava adormecido. Então, a cada produção há uma associação interna, o trabalho e a expressão concreta levam a uma tomada de consciência e consequente possibilidade de mudança.
Arteterapia é transformação. Sua função é possibilitar e promover mudanças com vista à integralidade do indivíduo e consequente melhora em sua qualidade de vida. É colaborar para a construção de um mundo onde a possibilidade de escolha, a liberdade e o respeito à singularidade sejam fatores chaves para a vida em comunidade. É acreditar que o ser humano pode viver de forma integral, respeitando seus próprios limites e características e exaltando e orgulhando-se de seus talentos. É sonhar e trabalhar por uma sociedade mais cooperativa, saudável e feliz; pela humanidade no sentido estrito da palavra.
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