27 de out. de 2011

"A co-presença do visível e do invisível sustenta a vida."

James Hillman continua:

"A grande tarefa de uma cultura que sustente a vida, então, é manter os invisíveis ligados, os deuses sorridentes e satisfeitos. É convidá-los a ficar, e para isso, agradá-los com rituais e oferendas. Com cantos e danças, pinturas corporais e ladainhas. Com celebrações de datas e memórias. Com grandes doutrinas como a da encarnação e com pequenos gestos intuitivos - ... Tudo isso não tem nada a ver com crença, ... É simplesmente um meio de não esquecer que os invisíveis podem ir embora, deixando-nos apenas com relacionamentos humanos para nos dar proteção."

24 de out. de 2011

Com-chita


Trabalho de Carla Espínola

Apresentado na exposição De Cor-AÇÃO, realização da Clínica Pomar, na Galeria La Salle - Niterói, em outubro de 2011


"Sinto Com-chita como bailarina das cores e do tempo...

É do interior, onde moram a leveza e a simplicidade.

Tem nos pés a liberdade dos passos, que traçam no tempo e no vento sua história.

Ouve a música secreta do seu coração e vai bailando feliz pela vida."

21 de out. de 2011

Fiando imaginação

Algumas imagens construídas no encontro 7 do Projeto Qualidade de Vida, referente ao conto Fátima, a fiandeira.




19 de out. de 2011

Num dia

A mãe ligou querendo dar alguns esclarecimentos. Depois de enumerar os comportamentos que ela gostaria que o filho mudasse, perguntou: Ele chora?

A moça queria transformar seu ciúme agressivo, garantias lhe fazem falta; nos seus sonhos infantis, super heroínas e portos seguros, até a mudança do pai.

O rapaz ansioso percebeu que a expectativa que tinha em relação à sua namorada era a mesma que o fazia chorar quando sua mãe saía escondida para o trabalho, há anos atrás.

O menino desenhava chorando a incompreensão que sentia vir de todos os lados; comendo exageradamente, reagia de modo a se convencer de sua inutilidade.

Para eles e para quem mais quiser: