27 de out. de 2011

"A co-presença do visível e do invisível sustenta a vida."

James Hillman continua:

"A grande tarefa de uma cultura que sustente a vida, então, é manter os invisíveis ligados, os deuses sorridentes e satisfeitos. É convidá-los a ficar, e para isso, agradá-los com rituais e oferendas. Com cantos e danças, pinturas corporais e ladainhas. Com celebrações de datas e memórias. Com grandes doutrinas como a da encarnação e com pequenos gestos intuitivos - ... Tudo isso não tem nada a ver com crença, ... É simplesmente um meio de não esquecer que os invisíveis podem ir embora, deixando-nos apenas com relacionamentos humanos para nos dar proteção."

2 comentários:

  1. "No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não conseguiu levar: um estribilho antigo um carinho no momento preciso o folhear de um livro de poemas o cheiro que tinha um dia o próprio vento..."
    Mário Quintana

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  2. É, as sutilezas da vida. As coisas que teimamos em chamar de "pequenas", mas, que, na verdade, são as que importam. Como Oswaldo Montenegro diz em sua música Estrada Nova: "e nada que importa se pode guardar."

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