"A grande tarefa de uma cultura que sustente a vida, então, é manter os invisíveis ligados, os deuses sorridentes e satisfeitos. É convidá-los a ficar, e para isso, agradá-los com rituais e oferendas. Com cantos e danças, pinturas corporais e ladainhas. Com celebrações de datas e memórias. Com grandes doutrinas como a da encarnação e com pequenos gestos intuitivos - ... Tudo isso não tem nada a ver com crença, ... É simplesmente um meio de não esquecer que os invisíveis podem ir embora, deixando-nos apenas com relacionamentos humanos para nos dar proteção."
Assinar:
Postar comentários (Atom)
"No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não conseguiu levar: um estribilho antigo um carinho no momento preciso o folhear de um livro de poemas o cheiro que tinha um dia o próprio vento..."
ResponderExcluirMário Quintana
É, as sutilezas da vida. As coisas que teimamos em chamar de "pequenas", mas, que, na verdade, são as que importam. Como Oswaldo Montenegro diz em sua música Estrada Nova: "e nada que importa se pode guardar."
ResponderExcluir